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Mitos sobre óleos lubrificantes

Mesmo antes da internet e das “fake news”, existiam receitas milagrosas e dicas que causavam grandes problemas em veículos. Desde usar um lubrificante com viscosidade acima do indicado, até realizar a troca de maneira errada, são muitos os mitos que precisam ser esclarecidos.

Afinal, lubrificantes são substâncias que desempenham um papel fundamental para a preservação do motor e também do veículo. E alguns mitos que surgiram e ainda permanecem como verdades podem trazer danos irreversíveis e, consequentemente, prejuízos. 

Por isso, continue a leitura e informe-se sobre os óleos lubrificantes.

Mentiras que te contam sobre óleos lubrificantes

O mundo automotivo é repleto de mitos que muitos nem questionam, já que se tornaram consenso até mesmo entre profissionais da área ou pessoas que dirigem há muito tempo. 

Mas, nem tudo é verdade! E se você quer preservar seu veículo, saiba como fazer boas escolhas:

1. Lubrificantes são todos iguais

Não! Os lubrificantes possuem todos a mesma função, porém veículos possuem diferenças e isso se reflete no produto que é utilizado. 

Eles podem se diferenciar na viscosidade, que é uma das principais características dos óleos. Ela determina a espessura do óleo e sua capacidade de formar uma película lubrificante. 

Outra diferença importante é a base dos lubrificantes, que podem ser minerais, sintéticos ou semi-sintéticos e cada uma delas tem suas próprias características e oferece diferentes benefícios.

Para escolher corretamente, é importante levar em consideração a marca e modelo do seu veículo, além de consultar o manual do proprietário para realizar a escolha correta. Se o veículo é utilizado por longas horas no dia ou está em temperaturas extremas, ele também pode exigir maior proteção. 

2. Uma viscosidade maior é melhor para o motor

Nem sempre. A viscosidade ideal do óleo lubrificante para um motor depende de fatores como a temperatura: em altas temperaturas, o lubrificante pode criar uma película mais espessa e proteger mais, porém no frio, o lubrificante pode dificultar a circulação do fluido. 

A bomba de óleo pode ter dificuldades para bombear um óleo com viscosidade muito alta, o que pode levar ao desgaste prematuro do equipamento, por isso, se o manual do proprietário do veículo indicar a viscosidade ideal do óleo para o motor, siga essa recomendação e garanta o bom funcionamento e a durabilidade do motor.

3. Óleo sintético é sempre melhor

O óleo sintético é uma excelente opção para muitos veículos, mas não é a única, como já citamos nos tópicos anteriores, a escolha do óleo ideal depende de diversos fatores e deve ser feita de forma personalizada, conforme a recomendação do fabricante.

Ele pode ter muitas vantagens como, resistência à oxidação e degradação, permitindo intervalos de troca mais longos, maior desempenho em baixas temperaturas e proteção contra formação de borra, porém, para veículos mais antigos, o lubrificante mais viscoso não protege de maneira eficaz. 

4. Lubrificantes e filtros não precisam ser trocados juntos

Essa prática, apesar de comum, pode causar sérios danos ao motor. A troca do óleo e do filtro é um processo interligado, pois o filtro retém as impurezas presentes no óleo, evitando que elas danifiquem o motor. 

Ao trocar o óleo sem trocar o filtro, você está colocando em risco a saúde do seu motor e vice-versa, já que as impurezas retidas no filtro durante o uso do óleo antigo contaminam o óleo novo, reduzindo sua eficácia e vida útil.

Um filtro saturado de impurezas impede a livre circulação do óleo, ocasionando a falta de lubrificação adequada causada pela contaminação do óleo e pela obstrução do filtro, isso leva ao desgaste prematuro das peças do motor, podendo resultar em reparos caros.

5. Aditivos podem ser utilizados de maneira suplementar

Os lubrificantes já possuem aditivos que auxiliam o desempenho do veículo e a aditivação não é recomendada, podendo acelerar a formação de borra e incompatibilidade entre o fluido e o aditivo extra. 

A borra é um acúmulo de resíduos que, com o passar do tempo entope os canais de óleo, impedindo a lubrificação adequada das peças e causando desgaste prematuro, aumenta a temperatura do motor e consumo de combustível, ocasionando em perda de potência e falhas graves. 

6. O uso de lubrificantes sintéticos prolongam o tempo de troca

Os lubrificantes sintéticos possuem características que permitem um maior desempenho do veículo, contudo isso não significa que o uso deve ser prolongado por mais tempo que o indicado pelo fabricante e montadora. 

Geralmente o período de troca é a cada 10 mil quilômetros rodados para veículos de passeio e serviço leve, porém, quando o uso é severo, como carros de aplicativo, caminhões ou ônibus, esse tempo é mais curto, geralmente a metade, ou seja, a cada 5 mil quilômetros. 

Com o tempo, o óleo perde suas propriedades e se contamina com partículas de metal e impurezas, aumentando o atrito entre as peças e acelerando o desgaste e esse é um processo natural, por isso o tempo deve ser respeitado. Além disso, ocorre a formação de depósitos e o superaquecimento do motor. 

7. Posso usar lubrificante de carro na moto e vice-versa

Embora ambos sejam lubrificantes e, muitas vezes, da mesma marca, motocicletas e carros possuem motores diferentes, exigindo soluções únicas para cada necessidade. Os lubrificantes para carros e motos possuem aditivos químicos específicos para cada tipo de motor. 

Um óleo de carro pode conter aditivos que não são compatíveis com a embreagem de uma moto, por exemplo, causando o seu desgaste prematuro. Outro fator que é importante, é a condição em que os veículos trabalham: um motor de carro, por exemplo, geralmente trabalha em temperaturas mais altas e com cargas mais constantes do que um motor de moto.

Os sistemas de lubrificação de carros e motos também são diferentes! Um óleo de carro pode não fornecer a lubrificação adequada para todos os componentes de uma moto, como a transmissão, que frequentemente é lubrificada pelo mesmo óleo do motor, dessa forma, utilizando o produto não indicado, além de não garantir o bom funcionamento, ainda existe o risco de danos ao veículo a longo prazo. 

8. A marca não é importante

Essa é uma das dúvidas que mais atinge motoristas, afinal, se o rótulo mostra que um lubrificante possui as mesmas propriedades do outro, qual seria a diferença entre eles? 

Para serem de qualidade, os lubrificantes devem passar por testes rigorosos de qualidade e estar de acordo com normas de órgãos como a ANP. Essas certificações garantem que o produto vai cumprir suas funções, possibilitando mais segurança ao dirigir e longevidade.

Os lubrificantes Menzoil oferecem uma combinação de alta qualidade, tecnologia avançada e ampla variedade de produtos para atender às necessidades específicas de cada motor. Ao escolher Menzoil, você estará garantindo a proteção e o bom desempenho do seu veículo por muito mais tempo.

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